sábado, 24 de junho de 2023

Armadilha

Ele me olhou a noite toda, mas eu estava ficando com o dono festa. A casa foi esvaziando no meio da madrugada e o vi conversando com meu acompanhante. Eu estava sentada próximo ao balcão do bar quando os dois se aproximaram, fui apresentada e passamos alguns minutos interagindo agradavelmente uns com os outros, mas ele ainda me fitava com um sorriso malicioso. 
Quando meu novo pretendente se ausentou para ir ao banheiro, meu parceiro me abraçou pelas costas e fui surpreendida com uma proposta em meu ouvido: meu mais profundo desejo poderia ser realizado naquela noite. Eu o beijei como sinal de consentimento enquanto o único convidado que restou nos observava, virei o rosto e finalmente sorri com a condescendência que ele ansiava. Fui em sua direção, segurei em seu rosto e experimentei aqueles lábios que tanto me provocaram a noite toda.

Estava cercada, dois homens robustos e o vigor protuberante que sentia em suas calças. Ser cobiçada assim me fazia transbordar, eu era como um barco na tempestade, não tinha controle e tentava me manter firme, mas no meu caso eu não tinha nenhum problema em naufragar com eles. Revezava os beijos e me perdia nas mãos que percorriam meu corpo. Fui aos poucos levada para o quarto. Um acariciava e se lambuzava nos meus seios, já amostra, o outro se esfregava na minha bunda enquanto beijava meu pescoço. Tiramos as roupas durante aquele conflito e eu deitei na cama, os rapazes estavam empenhados em me enlouquecer, um explorava com sua língua, sugava meus mamilos tão avidamente que me fazia oferecer ainda mais néctar ao outro, que provava meu gosto entre as pernas. Escapei por alguns segundos e engatinhei sozinha sobre os lençóis. Meu cúmplice, na beira da cama, puxou meu quadril e me penetrou, nosso convidado foi para a outra ponta e era minha vez de saborear seu desejo. 
Eu sucumbia àquela loucura minuto a minuto, mudávamos de ordem e posições, eu me deleitava sem qualquer domínio. Em um momento fiquei exatamente como imaginava em meus devaneios sobre um ménage à trois, estava deitada de lado, um me encarava enquanto alcançava ponto a ponto dentro de mim pela frente e o outro me segurava firme enquanto encaixava seu tesão por trás. O ritmo começou leve e se ajeitou sozinho. Num ato farto e egoísta, aquela luxuria era contradáitoriamente divina e meu regojizo era dubiamente delicioso

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