segunda-feira, 17 de julho de 2023

Nós

Estávamos deitadas brincando com a ideia de ficarmos juntas. Éramos amigas há muito tempo, mas nunca fomos confidentes e eu estava em seu apartamento somente aquela noite. As risadas cessaram por alguns segundos e ficou um silêncio constrangedor no ar, enquanto nos olhávamos fixamente. Ela sorriu com os olhos e mordeu os lábios, eu cheguei mais perto e esperei ela retribuir a aproximação...

Há tempos eu não sentia uma boca tão delicada e ao mesmo tempo ávida para ser beijada. Fomos sentindo o corpo uma da outra e esquentando entre os lençóis. Eu acariciei seus seios sob a camisola, sentir os mamilos rijos aumentava minha fome, eram fartos macios e deliciosos. Tirei a alça pra sentir sua pele, seu cheiro, enchia as mãos e sugava, ela se contorcia, eu mordia, lambia, ela gemia. Abri suas pernas e travei as minhas por cima. Senti sua calcinha molhada, eu a torturava esfregando a mão de leve em cima do tecido úmido. Quando ela gozou, eu fiquei a admirando, e por algum tempo perdi o controle. Ela avançou, tirou minha blusa e retribuía meus beijos e afagos. Nossos seios se encontraram e roçavam um no outro. Ela tirou meu shorts e pra sua surpresa eu não usava mais nada pra dormir, maravilhada ela debruçou seus lábios finos nas minhas partes carnudas. Me fitou por uns instantes enquanto mergulhava dentro de mim, eu vi a ambição, ela lambia e sugava meu clitóris faminta e ao mesmo tempo afundava seus dedos, eles entravam e saiam e me faziam estremecer, foram substituídos por sua língua que me invadiu freneticamente até eu encher sua boca com meu delírio.
Ainda tínhamos fome. Voltei a alcançar seus seios e a rendi novamente, agora eu retiribuia seu gesto. Encontrei seu vértice encharcado e provei seu gosto, sua vulva era rosada e seus pequenos lábios salientes e tenros, minha lingua penetrou sua vagina, explorou seu grelo avantajado e chupou todo seu adocicado nectar. Suas suplicas me enlouqueciam e entrei em extase quando esguichou em mim, me embebedei do seu prazer.

Fomos para o banho, a água caminhando em seu corpo, sua sensualidade a alguns toques de mim, seus beijos e carícias molhados, eu a queria de novo. Me afogava no chuveiro para alcançá-la, dedilhava suas curvas enquanto ela sussurrava seu tesão no meu ouvido. Desliguei a água e a pousei sobre a banheira abaixo de nós, ela se entrega e se oferecia, consegui me encaixar por cima, como um homem faria para encaixar seu falo, comecei a enfregar meu sexo no seu, entramos num transe irracional, jorramos juntas a loucura que nos consumia. Uma se satisfazia com o prazer da outra. Naquela noite só paramos quando esgotamos nossa energia e nosso desejo.

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