segunda-feira, 20 de abril de 2020

Alice


Na noite marcada os três se encontraram numa padaria próxima a uma estação de metrô. No caminho Alice divagou sobre suas expectativas deste encontro: fazia um tempo que não via Alberto, era estranho saber que ele confidenciou à sua namorada que se interessava por ela. Maria tinha dito que eles tinham decidido juntos, concordaram em realizar o fetiche um do outro para movimentar a relação de 8 anos, uma terceira pessoa não era problema. Alice não era muito de pensar, aceitou logo a prosposta e foi de alma livre sem neura, até porque o que convenceu Alice, não foi estar com Alberto, mas sim com Maria.
Enquanto se aproximava Alice tentava aparentar normalidade diante dos dois que tomavam vinho e pareciam bem descontraídos. Nunca olhou a amiga de outra maneira, a não ser agora que parou pra observar o quanto sua acompanhante era interessante: seus olhos amendoados, sua boca carnuda e rosada, seus seios fartos e bem distribuídos no decote que usava... 
No Mothel o casal se pôs a frente para a entrada e escolha do quarto. Alice estava ali sem acreditar muito no que ia acontecer, depois de alguns goles de vinho, apareceu-lhe uma coragem adicional acompanhada de uma inquietude, uma calor que subia-lhe entre as pernas.
Entraram no quarto. Alberto logo decidiu tomar um banho e ficaram as duas sozinhas, Alice deu alguns passos a frente sem saber bem o que fazer e quando olhou para trás, se deparou com Maria quase nua, tirando a roupa, faltava-lhe apenas a calcinha. Elas se olharam e Alice ainda estava receosa, mas Maria se aproximou e a beijou como que num ataque ansioso para iniciarem de fato a noite. Caíram na cama e Alice se viu coberta pelos belos seios da amiga, além de fartos eles eram macios e estavam deliciosamente rijos enquanto os provava em sua boca. Elas se acariciavam e se beijavam por todo corpo, mas Maria parecia afoita para ter seus lábios entre as pernas de Alice. Como eram doces seus lábios, sentir a umidade de sua língua, a fazia ficar ainda mais molhada, quase não percebeu que estavam sendo observadas por Alberto, calado, ele já estava pronto e tocou a namorada para que ela soubesse que já estava presente, se beijaram com furor e ao deitar sobre ela, convidou Alice a retribuir os carinhos que acabava de ter recebido da amiga. Por alguns minutos Maria ficou refém dos dois, ora sendo beijada entre lábios de cima a baixo, ora sendo penetrada de joelhos por Alberto e tomada pelos seios por Alice, que passava-lhes os lábios, enchia a boca com os mamilos e se deliciava com os próprios dedos aos mesmo tempo.
Alberto teve seus momentos de deleite enquanto as duas se revezavam e se beijavam como se brigassem por seu falo. Quando chegava a vez de Alice ser penetrada, Maria parecia estar em êxtase como se estivesse esperando por esse momento, ela observou com clara satisfação a amiga se apossar do namorado. Alice não estava insensível mais percebeu-se alheia enquanto sentia Alberto dentro dela, viu-se um objeto dos dois quando foi abandonada por Maria que se voltou para o namorado, como que agradecendo a insanidade que tomava conta dela, agarrou seus lábios debruçada em seu peito, ele por sua vez a confortou disposto a fazê-la gozar em seus dedos.
Alice se empenhou em terminar a ação sobre Alberto enquanto o casal alcançava um frenesi intenso, os movimentos cada vez mais rápidos eram acompanhados pelos urros de satisfação. Alice se acariciou nos mamilos e reacendeu, continuou a cavalgar até que os dois estivessem alcançado o ápice e ela se considerado satisfeita.
Ofegantes o casal se uniu num abraço amoroso e caíram logo no sono.
Restou a Alice ficar ao lado dos dois se observando no espelho de teto, estava sozinha, concluiu que esteve sozinha ali em alguns momentos, não era uma intrusa, mas era somente uma convidada, a intensidade não tinha sido o bastante para ela. Se conectou novamente a seus mamilos que ficaram rapidamente rígidos, se acariciou a fim de atingir aquele prazer que ainda não alcançara, sentiu -se molhada facilmente com as lembranças recentes que vieram a sua mente e só descansou quando chegou ao fim do jeito que queria, se contorceu involuntariamente, em silêncio, mas do jeito que queria terminar a noite.

Sua relação com Maria voltou ao normal para sua própria surpresa, mas Alberto acabou o relacionamento algumas semanas depois, insistindo que não tinha coragem de trocar de papel e dividi-la com outro homem como havia prometido, quando decidiram realizar o desejo um do outro.

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