Eu contorço minhas pernas enquanto escrevo, contraio meu corpo num fio de esperança de encontrar um acalanto na inquietude. Mas os lábios friccionados um contra o outro só me trazem um calor que sobe até o pescoço. De repente uma das minhas mãos alcançam a nuca, descem até os seios que dançam já soltos sob o tecido, a outra percebe a calcinha molhada e meus dedos descobrem uma poça e se afogam no desejo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário